Programa Avizinhar: Grêmio Treinamicro - Memória de uma Ação Sociocultural na USP
IPTV-USP

O Programa Avizinhar foi uma iniciativa institucional emblemática de ação da USP com vistas à coesão social. Objetivou estabelecer uma convivência reciprocamente mais harmoniosa e respeitosa entre a Universidade e a população de baixa renda que vive em suas imediações, bem como entre a comunidade acadêmica e as crianças e adolescentes com quem convive no campus. Foi criado em 1998 pelo então reitor Jacques Marcovitch e executado pela então Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e Atividades especiais (CECAE) até 2012, quando a extinção da CECAE ensejou a transferência do programa para a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Na Pró-Reitoria passou por reformulação e inspirou a criação de um novo programa chamado Aproxima-Ação, no âmbito do Núcleo de Direitos Humanos.

O Programa tinha como eixos de atuação a educação em meio aberto (em “campus aberto”) – atividades educativas, acompanhamento familiar, escolar e comunitário; e as redes de cooperação – instituições sociais, escolas e
outros atores, mobilizando os ativos da comunidade.

Docentes, funcionários e alunos do IME, bem como institucionalmente o próprio IME, tiveram participação direta e importante no projeto, oferecendo cursos de computação a esses jovens, por meio do CEC - Centro de Ensino de Computação. No vídeo, dão seus depoimentos o Prof. Alan Durham (MAC) a funcionária Katia Kiesshau C. Russo. Além disso, o Prof. Sergio Muniz Oliva (MAP) teve participação direta no projeto como Diretor da CECAE.

Fica aqui um registro desse programa, que é um exemplo de trabalho interdisciplinar de extensão universitária.

Trailer: Waiting for Superman (o ensino de matemática nas escolas públicas dos EUA)

O cineasta Davis Guggenheim nos lembra que as "estatísticas" da educação têm nomes: Anthony, Francisco, Bianca, Daisy e Emily, cujas histórias compõem a base cativante de WAITING FOR SUPERMAN.

Como ele segue um punhado de garotos promissores através de um sistema que inibe, ao invés de incentivar, o crescimento acadêmico, Guggenheim faz uma revisão exaustiva da educação pública, examinando "fábricas abandonadas" e "buracos universitários", dissecando metodicamente o sistema e seu aparente problemas intratáveis.